Monday, September 10, 2007

Dia do Fim


O tempo deste blog acabou... Muitas palavras ficaram por dizer, muitas lagrimas por contar,mas chegou o momento de seguir e frente.
Se continuo perdida? Sim, as duvidas, as magoas, os sentimentos persistem, mas comprendi que chegou a altura de seguir em frente. Dos multiplos caminhos que tinha à minha frente, escolhi um. Talvez o mais doloroso, talvez o menos comodo, talvez o que altera mais a minha vida. Não sei dizer se o fiz por mim, ou apenas tento fugir ao passado que me persegue.... Talvez ate o tenha feito para te tirar de dentro de mim, mas espero que não...
Chegou a altura de voar sozinha, de deixar os meus amigos, o aconchego da minha casa e partir... Não sei se este e o melhor caminho, mas foi o que eu escolhi e por isso assumo-o como o meu.
Acredita que se vou embora mesmo que inconscientemente por tua causa, eu não te culpo. Tu nunca foste o problema, sempre fui eu, por acreditar num "nós" que não existiu nem poderia existir. Nunca percebi porque é que um dia me pediste desculpa, porque se houve alguem que errou, esse alguem fui eu.
Sei que apesar de estar a mudar a minha vida, ainda não vou conseguir fechar a porta que deixei aberta para ti, mas sei que mais tarde ou mais cedo tudo não passará apenas de recordações. Não, nunca te vou esquecer, assim como não vou esquecer todas as pessoas importantes que passaram na minha vida e com quem perdi ou posso vir a perder o contacto (é inevitavel).
Este ultimo post e dedicado a ti, porque tu foste a pessoa que amei (sim, amei, agora não o que sinto) e que apesar de nunca teres estado ao meu lado e de provavelmente não conheceres esta minha decisão de ir embora, foste uma das pessoas que me levou a optar por um dos caminhos que tinha pela frente. Não quero dizer com isto que escolhi este por tu causa, não é isso, mas neste tempo em que te amei, cresci e tornei-me capaz de tomar uma decisão, de arriscar.
Sei que este caminho e dificil de entender por alguns amigos, sei que os meus pais estão a sofrer com esta escolha, uma vez que vou voar um ano antes do previsto (lol), mas neste momento tenho de ser egoista e pensar no que será melhor para mim, e ir-me embora foi o que pareceu mais acertado.
Quero ainda que saibas para onde vou. Vou para Coimbra, mas estarei ca todos os fins-de-semana. Pode parecer que não é longe, mas é o suficiente para mudar a minha vida e de todos aqueles com que convivia. Minhas queridas amigas a voces digo-vos apenas ate ja, pois teremos oportunidade de nos encontrar-mos, a ti digo adeus.
Chegou o Dia do Fim
Adeus :)
Sarah (a LostSarah morre hoje)

Saturday, June 09, 2007

Turminha Especial

Mais um ano chega ao fim. Um ano de esforço, de estudo e de convívio.
Tivemos as nossas alegrias, as nossas tristezas, as nossas divergências, as nossas brincadeiras. Tivemos os nossos momentos.
Não fomos perfeitos, nem poderíamos ter sido. Fomos apenas nós, na nossa agitação, na nossa união (que nem sempre se manifestou) e companheirismo. Fomos “ fofuchos”, divertidos, por vezes aborrecidos.
Crescemos, amadurecemos, construímo-nos um pouco mais. Fortalecemos as relações e amizades, conhecemos pessoas novas e conhecemo-nos a nós mesmos.
Talvez um dia, recordemos este último ano, ou talvez não. Mas recordaremos, certamente, as pessoas e os momentos passados. E ficaremos felizes, apesar de tudo, porque tivemos a oportunidade de nos conhecer e de termos tido esses momentos juntos e sentiremos falta.
Eu, pelo menos, vou sentir. Vou recordar cada momento, cada pessoa, porque vocês fizeram parte da minha vida (alguns desde a primária, outros durante dois anos e outros apenas este ano), fizeram parte do meu crescimento e das minhas decisões.
Gosto de vocês! E isso é suficiente.

Wednesday, April 18, 2007

Lost (Onde estás?)

O dia acorda. Olho o espelho e já não percebo quem sou. A sombra do que fui paira sobre mim como uma fénix à beira da morte.
Sinto-me cansada de fingir a felicidade, cansada de acordar para um dia que nada traz de novo, cansada de esconder as lágrimas atrás de sorrisos forçados. Os dias passam depressa e a única coisa que sinto é a imensidão do vazio. A noite cai lentamente trazendo consigo as lágrimas escondidas e silenciosas, ate que por fim adormeço vencida pelo cansaço, esperando o novo dia como o recomeço que tanto procuro. Mas o dia nasce sem novidade, nada mudou. Continuam sempre as mesmas dúvidas, os mesmos medos, as mesmas certezas tristes, as mesmas lágrimas, o mesmo motivo.
Espero... Nas trevas do vazio do meu ser espero, aguardo a a luz que puderá afastar os fantasmas que me perseguem. Vivo de sonhos e memórias, de meras ilusões. Espero... desespero no silêncio do meu fingimento alegre.... O tempo passa, corre e eu espero...
Já não tenho forças, já não tenho nada a não ser recordações. Olho novamente o espelho, a sombra desapareceu.
Quem sou? pergunto. Não sei, já nada resta. E o dia passa e anoite chega novamente e entre lágrimas pergunto-me se ainda te recordarás de mim, se em algum momento do teu dia o teu pensamento foge para mim... Terei sido importante?
Já não sei... Estou esgotada de mais para procurar resposta, apenas gostaria de puder, num último abraço, sussurrar: Desculpa por nunca te ter odiado... desculpa por te ter amado... desculpa por te ter deixado ir.... desculpa por ainda te amar!

Saturday, October 28, 2006

Fechar a porta



Vejo o Mundo avançar, mantendo o seu ritmo acelerado. Vejo o tempo passar depresa como todos os dias. Mas o meu Mundo parou à muito tempo atrás, há muito que para mim o tempo parou.
O meu pequeno Mundo há muito que passou a ser vazio e escuro, solitário e frio... Há muito o meu Mundo deixou de ser o que era... Foi-se a alegria, os sorrisos, as canções alegres e ficou apenas o eco de um tempo passado. Restou apenas a mágoa, as lágrimas, o vazio, o silêncio... Aquele mundo que eu conhecia desapareceu no dia em que tudo simplesmente acabou, sem que se quer tivessemos oportunidade de falar. Acabou tudo, assim, sem mais palavras, sem um adeus... Vieram apenas os insultos e as injúrias... a raiva e o ódio... Vieram as lágrimas escondidas, reprimidas...
E apesar de tudo ficou no meu Mundo uma porta aberta para ti... Uma porta que não consegui fechar... Algo superior a mim. A esperança, talvez, do teu regresso... A esperança de voltar a ter esse teu sorriso comigo, que voltaria a encher o Mundo, um Mundo que sem ti não era nada.
Quantas noites desejei voltar a ter-te comigo e quantas lágrimas nessas noites caíram dos meus olhos. Quantos dias perdidos a pensar em ti e naquilo que poderiamos ter sido. Quanto tempo perdido a culpar-me por aquilo que nos aconteceu.
Mas o teu tempo chegou ao fim... Cansei-me de me culpar, de esperar por ti, porque no fundo sempre soube que isso não ia acontecer. Chegou a altura de dizer adeus para sempre, pois sei que tu já o fizeste há muito tempo atrás. Chegou a altura de construir de novo o meu mundo, de recuperar os anos que perdi. Chegou a altura de fechar a porta.
Adeus para sempre meu amor.


("Difícil não é lutar pelo que se quer e sim desistir do que se ama. Eu precisei de desistir. Não penses que desisti por não ter forças para lutar, mas sim por não ter mais condições de sofrer.")

Thursday, October 26, 2006

Desconheço

Desconheço o caminho. Desconheço de onde vim e para onde vou. Desconheço o passado e o futuro. Pouco sei do presente. Desconheço o mundo e as estrelas. Desconheço os que me rodeiam. Desconheço o motivo das lágrimas. Desconheço os meus sorrisos. Desconheço os meus sonhos. Desconheço as minhas aspirações, as minhas emoções. Desconheço as razões das mágoas. Desconheço quem sou e o que serei.
Tudo para mim é desconhecido, porque estou perdida, desencontrada de mim mesma, em busca do caminho e do lugar onde pertenço. Procuro sem encontrar, em todos os olhares, em todos os sorrisos, em todas as lágrimas, uma forma de regressar. Procuro sentir na chuva, no sol ou no vento algo que me faça lembrar que ainda estou viva. Cada passo que dou é-me desconhecido.
Vaguei-o sem rumo ou destino, sem caminho... Procuro-me, mas não me encontro... Não sou nada... Sou indefinida, confusa, perdida... Talvez não possa ser mais do que isso... Talvez nada mais me reste do que as palavras perdidas, esquecidas por alguém que perdido se encontrou.

Monday, October 09, 2006

Nothing last forever


Frases ditas sem sentido, perdidas, soltas, doloridas. Feridas que teimam em não fechar e que por vezes não param de sangrar e que nem o tempo pode curar.
Sentimentos reprimidos, pensamentos perdidos, mágoas escondidas. Incompreensão de quem não a esperavamos ter, desilusões provocadas por aqueles que pensavamos conhecer, desapontamento perante quem mais admiravamos....
Como era bom se tudo pudesse ser esquecido... Como era bom se tudo pudesse ser perdoado...
O tempo (esse ajudante dos eternos sofredores) não consegue afastar a mágoa, o ressentimento para quem o tempo é intensificador da dor.... Dor que já não doi, mas que provoca as lágrimas solitárias da alma de alguém que reprime o que sente... Dor que lembra apenas tudo o que passou e que já não volta mais, que já não pode ser corrigido....
Mágoa infinita de quem apenas tem já a ilusão de sentir.... Mágoa que vai matando aos poucos... Mágoa...
Dor e mágoa de quem apenas queria não ter passado pelo que passou, de quem queria que o tempo parasse, dem que queria corrigir aquilo que fez de mal ou evitar aquilo que lhe fizeram de mal...
E no fim descobresse que apesar de nada durar para a sempre, a dor e mágoa perssistentem durante a nossa caminhada....
(If nothing last forever, why i still feel this pain?)

Thursday, October 05, 2006

Amar


Como descrever o indescritível? Como definir o indefinível? Como alcançar o inalcançável?
Sentimos o que sentimos, sem regras, sem leis, sem medida, apenas porque temos de sentir.
Amamos sem sequer sermos correspondidos. Amamos em segredo. Amamos a medo. Tantas formas de amar e nenhuma absolutamente perfeita. Incompleta como um puzzle a que falta uma peça.
Amar sem ser amado, e mesmo assim não deixar de amar, apenas na esperança na mudança. Amar incondicionalmente…
Amar… Amar… Amar… Será que realmente o fazemos ou será apenas ilusão? Amar… Amar… Amar… Saberei eu o que isso é? Talvez não, quem sabe?
Apenas sei que amar é amar, sem nada mais. É querer ser tudo e ao mesmo tempo nada; é sonhar, pensar, sorrir, chorar e tudo isso ao mesmo tempo.
E no fim de contas amar é amar, sem mais nada a acrescentar!